Brosius-Gersdorf após eleição judicial fracassada: As acusações são “imprecisas, incompletas, irrelevantes”

Após a tentativa frustrada de eleger três novos juízes constitucionais para o Bundestag, a advogada Frauke Brosius-Gersdorf rejeitou veementemente as acusações contra ela. Críticos a acusaram, entre outras coisas, de ter visões "ultraesquerdistas", posições radicais sobre o aborto e afinidade com reivindicações de gênero e paridade. Brosius-Gersdorf também defendeu a vacinação obrigatória durante a pandemia do coronavírus.

Poucas horas antes da eleição, Brosius-Gersdorf foi acusada de plágio, o que acabou contribuindo para o adiamento da votação. Em carta aberta, a advogada indicada pelo SPD aborda as alegações pela primeira vez.

A advogada prescreve suas posições no centro democrático

A representação dela em alguns meios de comunicação foi "imprecisa e incompleta, pouco objetiva e não transparente". "Não foi baseada em fatos, mas sim motivada pelo objetivo de impedir a eleição", afirma a carta, que foi vista pela ZDF e pela Deutschlandfunk .

Em particular, ela rejeita os rótulos de "ultraesquerda" ou "radical de esquerda". Tais rótulos não são apenas falsos, mas também difamatórios e politicamente motivados. Um exame mais atento de seu trabalho acadêmico mostra que suas posições, como um todo, pertencem ao centro democrático.

Ela descreve a alegação de que defende a legalização do aborto até o nascimento como difamação. Suas posições jurídicas sobre modelos de paridade em eleições federais e uma possível proibição do uso do véu também foram repetidamente deturpadas em público. Aqui, também, ela se refere ao seu trabalho acadêmico.

Além da mídia, Brosius-Gersdorf também criticou declarações anônimas de autoridades políticas. A carta afirma: "Em um momento em que os políticos estão, com razão, exigindo maior proteção contra ataques verbais e discutindo uma 'proibição digital de coberturas faciais', declarações anônimas de autoridades politicamente responsáveis no estado são desconcertantes."